Bufas e outros gases intestinais vão ser proibidos no Malaui, e por cá?
O Parlamento do Malaui prepara-se para criminalizar manifestações públicas de flatulência. Fica uma sugestão a Teixeira dos Santos: em vez de criminalizar a bufa em Portugal vamos taxá-la. Um imposto sobre a emissão de gases intestinais seria genial.
George Chaponda, ministro da Justiça e Assuntos constitucionais do estado africano do Malaui não aguentou mais e avançou: "o governo tem a obrigação de garantir a decência pública e de introduzir ordem no país". A seguir à declaração pediu aos jornalistas que se retirassem com urgência do gabinete e ouviu-se uma explosão que abalou as paredes do edifício.
Para Chaponda libertar gases intestinais é um "péssimo habito" que "nasceu com a democracia". Isso e a corrupção a céu aberto. E se de facto a segunda é supostamente crime, porque não criminalizar os que ofendem a natureza (ou apenas seguem a sua natureza) expelindo gases livremente pelo orifício anal? Fica a dúvida em relação à ditadura no nosso país, os portugueses eram mais flatulentos com Salazar ou "largam-se" mais frequentemente com o actual líder José Sócrates? Os "bufos" na altura do 1º déspota eram mais conhecidos mas serão as bufas mais usadas nesta época em que vivemos?
Pegando na tese de Chaponda e aplicando-a ao nosso cantinho, sou totalmente contra a criminalização deste acto. Acho que a bufa deve continuar a ser livre desde que não provoque danos em terceiros. E faço esta ressalva porque tenho a infelicidade de ter um vizinho que sempre que usa o elevador a polícia acaba por selar o local com fitas amarelas por suspeita de estar alguém morto no poço do elevador.
Acho que ficaria bem ao Governo socialista, pegando neste exemplo dos colegas africanos, e sem o seguir à risca pois parece-me profundamente antidemocrático a criminalização do acto, mas aproveitá-lo para começar a tributar os gases expelidos pelo orifício anal consoante a sonoridade ou poluição causada aquando da emissão. Os portugueses começariam assim a ser taxados consoante a frequência e violência com que se bufassem. A austeridade seria tanto mais sentida pelo contribuinte quanto maior fosse a necessidade da pessoa recorrer à flatulência.
Um dos únicos actos que o cidadão tem ainda como gratuito passaria a ser tributado. E para aqueles que passam a vida a reclamar que "este governo já cheira mal" e "não vale um peido" (peço desculpa pelo calão)....enfim...teriam finalmente razão para dizê-lo com alguma propriedade. Fica a sugestão ao Ministro Teixeira dos Santos.
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