Sankthans, sankt hans, jonsok eller midtsommer er en kirkelig høytid til minne om døperen Johannes' fødsel. Dagen feires den 24. juni og er oppkalt etter døperen Johannes' danske helgennavn, St. Hans. Dagen var helligdag inntil 1770 da den ble avskaffet ved festdagsreduksjonen. «Jonsok» kommer av jónsvaka, som er norrønt og betyr «våkenatt for Jon» (en annen variant av Johannes). Sankthansaften feires 23. juni, kvelden før høytidsdagen, på samme måte som for eksempel jul-, påske- og pinseaften.
Sankthansfeiringen er knyttet til gamle, før-kristne midtsommertradisjoner som har blitt markert på ulikt vis over hele Nord-Europa, oftere som en folkelig fest enn en kristen høytid. I Norge feires særlig sankthansaften som en sommerfest 23. juni, mange steder med store sankthansbål hvis været tillater det.
Den folkelige midtsommerfeiringen er eldre enn den kirkelige høytiden, og feiringen har tradisjonelt involvert spill, dans og drukkenskap, som myndighetene iherdig motarbeidet på 1500-tallet. Den ikke-kristne tradisjonen med å feire sommersolverv er særlig utbredt og sterk i Sverige, Finland, Estland og Latvia. I Sverige og Finland er det tradisjonelt bare jula som er en viktigere festperiode enn feiringa av midsommar og juhannus. Liknende tradisjoner for å feire midtsommer og døperen Johannes, ofte med bål, finnes over hele Nord-Europa, i Storbritannia og Irland.
I Norge, Danmark og Finland er særlig tradisjonen med sankthansbål på sankthansaften bevart. Mange steder i Danmark er det også vanlig å brenne papirhekser på sankthansbålet, en tradisjon som skal ha kommet med tyske håndverkere på 1860-tallet som et symbol på hekser og onde ånder som skal holdes vekk. Også flere steder i Norge er det heksefigurer på sankthansbålet.
I norrøn tradisjonen ble ikke Sankthans feiret som midtsommer. Midtsommersdagen var da synonym med midtsommerblotet, som i dag skriver seg til datoen 14. juli.
I Bergen har feiring av sankthans en historie som går langt tilbake. Fra omlag 1665 frem til 1887 ble kvelden feiret på Sydneshaugen. Feiringen var en stor folkefest for byens befolkning, besøkende sjøfolk av ulike nasjonaliteter og bønder («striler») fra områdene rundt byen. Bålet ble bygget av de lokale guttene som bodde på Sydnes av treverk og annet brennbart man fant eller stjal i kaiområdene eller i fjæren. I smauene som førte opp til Sydneshaugen var det bygget portaler og satt opp salgsboder. Det ble handlet «stomp, brøstsukker, skoflikker, «jompegg», trimmelskringler, pepperkaker og spekelasi.» Feiringene tok slutt i 1887 da hensyn til ny bebyggelse og påbud om brannvern satte en endelig stopper for festlighetene.
Da feiringene på Sydnes tok slutt, fortsatte man å brenne bål på Laksevåg, som lå utenfor tettbebyggelsen i bykjernen. Her samlet man fra gammelt av dotønner og utbrukte sildetønner som ble stablet og spikret sammen til et høyt tårn som ble brent ned i løpet av santhansnatten. Bålet har vært opp mot 30 m høyt. Tønnebålet eksisterer fortsatt og blir bygget av Laksevågs Bueskyttere, men har opplevd problemer med å få råstoff nok til stabling i gamle høyder. Det er også blitt restriksjoner på hvor høyt bål en kan bygge for at det ikke skal antenne annen bebyggelse i tilfelle vind.
Festa de São João ou festas dos santos populares são celebrações que acontecem em vários países historicamente relacionadas com a festa pagã do solstício de verão, que era celebrada no dia 24 de junho, segundo o calendário juliano (pré-gregoriano) e cristianizada na Idade Média como "festa de São João".
Essas celebrações são particularmente importantes no Norte da Europa — Dinamarca, Estónia, Finlândia, Letônia, Lituânia, Noruega e Suécia —, mas são encontrados também na Irlanda, na Galiza, partes do Reino Unido (especialmente na Cornualha), França, Itália, Portugal, Espanha,...
Fogueira de São João em Mäntsälä na Finlândia. Fogueiras de São João são bastantes populares na Finlândia, onde parte da população passa o dia de São João ("Juhannus") no campo ao redor das cidades em festejos.De origem europeia, as fogueiras fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão. Assim como a cristianização da árvore pagã "sempre verde" em árvore de natal, a fogueira do dia de "Midsummer" tornou-se, pouco a pouco na Idade Média, um atributo da festa de São João Batista, o santo celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a fogueira de São João é o traço comum que une todas as festas de São João europeias (da Estônia a Portugal, da Finlândia à França). Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã estival afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte.
O uso de balões e fogos de artifício durante o São João no Brasil, está relacionado com o tradicional uso da fogueira junina e seus efeitos visuais. Este costume foi trazido pelos portugueses para o Brasil, e ele se mantém em ambos lados do Atlântico, sendo que é na cidade do Porto, em Portugal, onde mais se evidência. Fogos de artifício manuseados por pessoas privadas e espetáculos pirotécnicos organizados por associações ou municipalidades tornaram-se uma parte essencial da festa no Nordeste, em outras partes do Brasil e em Portugal. Os fogos de artifício, segundo a tradição popular, servem para despertar São João Batista. Em Portugal, pequenos papéis são atados no balão com desejos e pedidos. Os balões serviam para avisar que a festa iria começar; eram soltos de cinco a sete balões para se identificar o início da festança. Os balões, no entanto, constituem atualmente uma prática proibida por lei em muitos locais, devido ao risco de incêndio.
O mastro de São João, conhecido em Portugal também como o mastro dos Santos Populares, é erguido durante a festa junina para celebrar os três santos ligados a essa festa. No Brasil, no topo de cada mastro são amarradas em geral três bandeirinhas simbolizando os santos. Tendo hoje em dia uma significação cristã bastante enraizada e sendo, entre os costumes de São João, um dos mais marcadamente católico, o levantamento do mastro tem sua origem, no entanto, no costume pagão de levantar o "mastro de maio", ou a árvore de maio, costume ainda hoje vivo em algumas partes da Europa.
Hoje em dia, um rico simbolismo católico popular está ligado aos procedimentos envolvendo o levantamento do mastro e os seus enfeites.
O uso de balões e fogos de artifício durante o São João no Brasil, está relacionado com o tradicional uso da fogueira junina e seus efeitos visuais. Este costume foi trazido pelos portugueses para o Brasil, e ele se mantém em ambos lados do Atlântico, sendo que é na cidade do Porto, em Portugal, onde mais se evidência. Fogos de artifício manuseados por pessoas privadas e espetáculos pirotécnicos organizados por associações ou municipalidades tornaram-se uma parte essencial da festa no Nordeste, em outras partes do Brasil e em Portugal. Os fogos de artifício, segundo a tradição popular, servem para despertar São João Batista. Em Portugal, pequenos papéis são atados no balão com desejos e pedidos. Os balões serviam para avisar que a festa iria começar; eram soltos de cinco a sete balões para se identificar o início da festança. Os balões, no entanto, constituem atualmente uma prática proibida por lei em muitos locais, devido ao risco de incêndio.
O mastro de São João, conhecido em Portugal também como o mastro dos Santos Populares, é erguido durante a festa junina para celebrar os três santos ligados a essa festa. No Brasil, no topo de cada mastro são amarradas em geral três bandeirinhas simbolizando os santos. Tendo hoje em dia uma significação cristã bastante enraizada e sendo, entre os costumes de São João, um dos mais marcadamente católico, o levantamento do mastro tem sua origem, no entanto, no costume pagão de levantar o "mastro de maio", ou a árvore de maio, costume ainda hoje vivo em algumas partes da Europa.
Hoje em dia, um rico simbolismo católico popular está ligado aos procedimentos envolvendo o levantamento do mastro e os seus enfeites.
Em Portugal há arraiais com foguetes, assam-se sardinhas e oferecem-se manjericos, as marchas populares desfilam pelas ruas e avenidas, dão-se com martelinhos de plástico e alho-porro nas cabeças das pessoas principalmente nas crianças e quando os rapazes se querem meter com as raparigas solteiras.
Em Lisboa, é tradicional uma cerimónia de casamento múltiplo do dia de Santo António, em que chegam a casar-se 200 a 300 casais ao mesmo tempo. Esta "tradição" começou nos anos do salazarismo, e desapareceu com a revolução de 74. Voltou a reaparecer há uns anos, promovida por uma cadeia de televisão.
As festas juninas da Suécia (Midsommarafton) são as mais famosas do mundo. É considerada a festa nacional sueca por excelência, comemorada ainda mais que o Natal. Ocorre entre os dias 20 e 26 de junho, sendo a sexta-feira o dia mais tradicional. Uma das características mais tradicionais são as danças em círculo ao redor do majstången, um mastro colocado no centro da aldeia. Quando o mastro é erigido, são atiradas flores e folhas. Tanto o majstången sueco (mastro de maio) como o mastro de São João brasileiro têm as suas origens no "mastro de maio" dos povos germânicos.
texto de/ fra wikipedia
Em Lisboa, é tradicional uma cerimónia de casamento múltiplo do dia de Santo António, em que chegam a casar-se 200 a 300 casais ao mesmo tempo. Esta "tradição" começou nos anos do salazarismo, e desapareceu com a revolução de 74. Voltou a reaparecer há uns anos, promovida por uma cadeia de televisão.
As festas juninas da Suécia (Midsommarafton) são as mais famosas do mundo. É considerada a festa nacional sueca por excelência, comemorada ainda mais que o Natal. Ocorre entre os dias 20 e 26 de junho, sendo a sexta-feira o dia mais tradicional. Uma das características mais tradicionais são as danças em círculo ao redor do majstången, um mastro colocado no centro da aldeia. Quando o mastro é erigido, são atiradas flores e folhas. Tanto o majstången sueco (mastro de maio) como o mastro de São João brasileiro têm as suas origens no "mastro de maio" dos povos germânicos.
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