Um trabalho de investigação levado a cabo por  cientistas americanos sugere que não é por falta de visibilidade para  capturar as presas que os pinquins-imperador e de Adélie não caçam à  noite, mas sim porque não conseguirem detectar a aproximação de  predadores como as focas-leopardo e, provavelmente, as orcas.
A alteração do comportamento da  espécie-presa em função do modo como actuam os seus predadores é um  fenómeno comum, e num estudo recentemente publicado na revista Polar Biology,  dois investigadores americanos sugerem é o que está na origem da  actividade de alimentação exclusivamente diurna dos pinguins-imperador e  de Adélie.
Com efeito, ao contrário do que se pensava,  os autores do estudo defendem que não é uma falta de visão nocturna que  dificulta a captura das presas o que impede as duas espécies de pinguim  de caçar à noite, mas sim o medo associado à incapacidade de detectar a  tempo a aproximação dos predadores.
Para chegar a esta conclusão os  investigadores analisaram 22 mil episódios de caça de pinguim de Adélie  que foram equipados com transmissores. Os resultados revelaram que a  maioria dos animais caçam a 50-100m abaixo da superfície onde a  luminosidade é baixa, sendo que alguns se deslocam a profundidades que  podem atingir os 500m como acontece com os pinguins-imperador, onde  reina o escuro.
Os autores defendem então que o que faz os  pinguins caçarem apenas durante apenas o dia, apesar de as suas presas  serem mais vulneráveis à noite é o medo dos predadores.
Este medo, segundo os investigadores, seria  a também razão pela qual os animais se mantêm fora da água à noite,  ainda que isso implique maiores gastos energéticos para cobrir em terra a  distância que os separa dos locais onde pernoitam, e ainda porque  migram para regiões mais distantes e menos produtivas do ponto de vista  alimentar, viagem que 20-30% dos juvenis nunca chegam a completar.
Texto retirado de:
naturlink
 
 
 
 
 
 
 
 
 
aaaamo pinguins *-*
ResponderEliminarEu também... Obrigada e um bom ano
EliminarAlegria